O clima do Abrigo de Dona Helena
Ao entrar na rua Rocha Pita, no bairro de Santo Amaro, não é difícil achar a 'Pousada e Abrigo Filhos de Deus'. Cadeiras enfileiradas na calçada, lençóis e roupas improvisadas num varal do outro lado da rua. Pronto, chegamos ao lar de Dona Helena, que como sempre está de braços abertos para receber as visitas. "Estamos sempre a disposição de vocês, nunca é cansativo, fico feliz de poder contar a todos a minha história", diz ela emocionada com o interesse, que todos os alunos que estão na visita demonstram em ajudar.
A porta da casa está, como de costume, aberta, para quem quiser passear pelos corredores. Colchões estão espalhados por todo canto, indicando a quantidade de gente que reside ali, mas ninguém se importa, o que vale mesmo é ter um lugar para dormir e comer.
Quase meio dia, e todos esperam pelo almoço, vai ser carne. Segundo dona Helena, o dono de um restaurante vizinho da pousada sempre a ajuda a alimentar seus hóspedes. Mas antes de tudo, a doação precisa ser o amor, que sacode o espírito e dá nova vida aos doentes. Eles brigam, choram e brincam como uma família de verdade. Dona Helena, fala, que às vezes precisa pegar no pé de alguns, por causa do desperdício de sabonete, papel higiênico (tudo doação). "Eu tento passar pra eles a importância de cada coisa que temos, é preciso valorizar tudo", diz.
Enquanto conversamos com ela, chega um amigo, ou melhor, sirineu (é como ela chama todas as pessoas que a ajudam de alguma forma a sustentar a casa) com as verduras para complementar a refeição do dia. Dá um oi e se vai, mas deixa uma recompensa muito importante para cada morador da pousada. Dona Helena compara a casa com o Cristo Redentor, pois está sempre de braços abertos, principalmente para os que querem ajudar.
O clima da casa é muito familiar, lá reside o carinho e o respeito pelo próximo. Não tem lugar na pousada para o preconceito. Se não for para ajudar, é melhor nem passar pela frente. "Todos somos iguais", conclui dona Helena.
Bruna Evelyn Oliveira
A porta da casa está, como de costume, aberta, para quem quiser passear pelos corredores. Colchões estão espalhados por todo canto, indicando a quantidade de gente que reside ali, mas ninguém se importa, o que vale mesmo é ter um lugar para dormir e comer.
Quase meio dia, e todos esperam pelo almoço, vai ser carne. Segundo dona Helena, o dono de um restaurante vizinho da pousada sempre a ajuda a alimentar seus hóspedes. Mas antes de tudo, a doação precisa ser o amor, que sacode o espírito e dá nova vida aos doentes. Eles brigam, choram e brincam como uma família de verdade. Dona Helena, fala, que às vezes precisa pegar no pé de alguns, por causa do desperdício de sabonete, papel higiênico (tudo doação). "Eu tento passar pra eles a importância de cada coisa que temos, é preciso valorizar tudo", diz.
Enquanto conversamos com ela, chega um amigo, ou melhor, sirineu (é como ela chama todas as pessoas que a ajudam de alguma forma a sustentar a casa) com as verduras para complementar a refeição do dia. Dá um oi e se vai, mas deixa uma recompensa muito importante para cada morador da pousada. Dona Helena compara a casa com o Cristo Redentor, pois está sempre de braços abertos, principalmente para os que querem ajudar.
O clima da casa é muito familiar, lá reside o carinho e o respeito pelo próximo. Não tem lugar na pousada para o preconceito. Se não for para ajudar, é melhor nem passar pela frente. "Todos somos iguais", conclui dona Helena.
Bruna Evelyn Oliveira
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